Memorial das Ligas e Lutas camponesas, um museu feito de sangue
Dizer que há sangue camponês neste museu não é uma referência somente a sua história de lutas e resistências. Tampouco se resume à reverência ao sangue derramado das lutadoras e lutadores que há décadas enfrentam a mão armada do latifúndio.
Tão fortes como nas Ligas do passado, é possível hoje ver as veias vivas que ligam o museu e a comunidade que lhe dá sentido; um corpo único que encarna a resistência no presente.
Neste museu vivo, feito de exposição-campo-de-futebol-lavoura-capela-cemitério-ruas, a memória não é apartada da vida; é o sangue que irriga a luta pela terra partilhada, da qual não renunciam.
Reverencio todos que vieram antes e os que seguem construindo ligas, em especial pelo que deles aprendi com Weverton Elias Santos Rodrigues, Josilene da Silva Oliveira, Alane Maria Silva de Lima, Dandara, Cauã e Átila Tolentino.
@memorial.ligascamponesas @atilatolentino





























